Produtor de soja que matou dono de bar em Roselândia vai responder em liberdade

Crime aconteceu no sábado de Carnaval (1º/03). Carlos da Soja, como é conhecido, não foi preso, pois se apresentou após o flagrante.

3 min de leitura

Imagem destacada do post: Produtor de soja que matou dono de bar em Roselândia vai responder em liberdade

Foto: Divulgação

O produtor de soja Carlos Teles Vieira, de 47 anos, suspeito de assassinar o dono de bar, José Carlos Pereira Sampaio [veja foto], de 57 anos, se apresentou à Central de Flagrantes de Goiânia para prestar depoimento. Ele estava acompanhado seu advogado, Reginaldo Ferreira Adorno Filho, na noite de segunda-feira (03/03). O crime aconteceu no sábado (1º/03), no distrito de Roselândia, em Bela Vista de Goiás.

Por ter se apresentado após o período do flagrante, o suspeito não foi preso. Segundo a Polícia Militar de Goiás (PMGO), ‘Carlos da Soja’, como é conhecido, teria estacionado uma caminhonete branca em uma rua e caminhado a pé até o bar que fica em frente a praça do Distrito de Roselândia.

Por volta das 22h, ele teria entrado no estabelecimento e disparado contra a vítima. Antes de fugir, segundo a PMGO, ele ainda teria efetuado mais dois disparos para cima. O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) esteve no local, mas José Carlos já estava morto.

Em nota, a defesa de Carlos Teles Vieira, o Carlos da Soja, disse que ele vai se “resguardar ao direito de se manifestar após a conclusão das investigações”. Disse ainda que o “investigado apresentou espontaneamente e deu suas declarações, se colocando à disposição das autoridades policial e judiciária”.

Confira a nota na íntegra:

Diante dos fatos ocorridos no sábado, dia 01/03/2025, no distrito de Roselândia-GO, a Defesa do investigado Carlos Teles Vieira se resguarda ao direito de se manifestar após a conclusão das investigações.

Nesse momento, informa que quaisquer manifestações ou conclusões serão feitas de forma precipitada e poderão atrapalhar o bom andamento das investigações.

Até o momento, o que se pode dizer é que, ao tomar ciência da ocorrência, o investigado se apresentou espontaneamente, e deu suas declarações, estando à disposição da autoridade policial e judiciária para elucidação dos fatos.

Sobre as motivações, estas já foram explicadas em seu depoimento, reservando-se o investigado no direito de apresentá-las novamente somente a autoridade policial e judiciária.

Por fim, o investigado e sua defesa, declaram que confiam na justiça e no devido processo legal.