Os ânimos políticos estão se aquecendo para as eleições estaduais de 2026 em Goiás. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Goiás Pesquisas/Mais Goiás, aponta que dois nomes bem conhecidos no estado são também os mais rejeitados pelos goianos na disputa pela cadeira no Palácio das Esmeraldas e por uma vaga no Senado. São eles: o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) e o senador da República Jorge Kajuru (PSB).
Os dados revelam que o tucano tem 33,60% de rejeição no estado, liderando o índice. Essa porcentagem representa os eleitores que afirmam que não votariam de jeito nenhum em Marconi para ser o próximo governador de Goiás. Outro nome que também figura negativamente na pesquisa é o da deputada federal Adriana Accorsi (PT), com 27,72% de rejeição. Vale lembrar que a deputada concorreu ao cargo de chefe do Executivo em Goiânia, mas não conseguiu ir para o segundo turno, ficando em terceiro lugar com apenas 24,44% dos votos.
O levantamento reflete a delicada situação do ex-governador. Há duas semanas, Marconi foi alvo de uma operação da Polícia Federal envolvendo desvio de recursos na saúde do estado, quando ele era governador, entre 2012 e 2018. A Operação Panaceia realizou busca e apreensão na casa do ex-governador e bloqueio de valores em contas bancárias. O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o inquérito de investigação.
Senado Federal
O cenário da disputa para o Senado Federal também não favorece a reeleição de Jorge Kajuru, que tem um índice de rejeição de 23,03% do eleitorado goiano, segundo a pesquisa. Comunicador polêmico, Kajuru tem se afastado de grandes nomes políticos do estado.
O presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab), Alexandre Baldy (PP), ocupa o segundo lugar na pesquisa de rejeição, com 17,35% dos entrevistados afirmando que não votariam de maneira alguma em Baldy. Para as eleições de 2026, Goiás terá duas vagas no Senado.
Metodologia
A pesquisa do Instituto Goiás Pesquisas/Mais Goiás é a primeira realizado no âmbito estadual para governo e senador neste ano de 2025. Ela foi realizada entre os dias 12 e 14 de fevereiro e ouviu 1.003 pessoas. A margem de erro é de 3,3 pontos percentuais e o intervalo de confiança é de 95%.
