Goiás possui mais de 22 milhões de cabeças de gado, conta Agrodefesa

Levantamento também aponta a existência de 131 mil propriedades que desenvolvem a bovinocultura em Goiás.

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Foto: Agrodefesa

O rebanho bovino goiano registrou a marca de 22.737.550 cabeças, em 2024, segundo dados divulgados pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). As informações são do levantamento realizado, nos meses de novembro e dezembro, a partir das entregas das declarações de rebanho obrigatórias dos pecuaristas goianos, registradas no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago).

O levantamento também aponta a existência de 131.093 propriedades que desenvolvem a bovinocultura nos 246 municípios goianos.

“Além de mostrar a força da pecuária goiana, esses dados são utilizados na realização dos programas de sanidade animal do Governo de Goiás, executados por meio da Agrodefesa”, destaca o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

O município com maior número de cabeças de gado bovino declaradas é Nova Crixás com 753.128 animais, seguido de São Miguel do Araguaia (583.031 cabeças), Porangatu (461.453 cabeças), Caiapônia (411.339 cabeças) e Mineiros (369.848 cabeças).

Completam a lista dos 10 municípios goianos com maiores rebanhos bovinos: Aruanã (341.580 cabeças), Crixás (338.241 cabeças), Jussara (337.246 cabeças), Cidade de Goiás (326.244) e Itarumã (295.848 cabeças).

O levantamento também considera o rebanho bubalino, inclusive com a produção desenvolvida em conjunto com a bovinocultura. Goiás conta hoje com 20.022 cabeças, sendo a produção em 1.187 propriedades (106 com criação exclusiva da espécie).

Outros rebanhos

Os dados levantados pela Agrodefesa também apontam o quantitativo de animais de outras espécies, com exploração pecuária no Estado. Em 2024, o Estado fechou o ano com:

  • 2.041.740 cabeças de suínos;
  • 115.507.327 cabeças de galinhas;
  • 362.431 cabeças de equídeos;
  • 86.884 cabeças de ovinos;
  • e 19.516 cabeças de caprinos.

Além disso, foram computados dados da apicultura e meliponicultura, bem como da aquicultura do Estado, sendo registradas na Agrodefesa:

  • 151 propriedades criadoras de abelhas;
  • e 1.704 propriedades de exploração de peixes, crustáceos, anfíbios, entre outros animais aquáticos.

“As atividades da pecuária no Estado são acompanhadas pela Agrodefesa e seguem rígidas normas aplicadas para prevenir e controlar doenças, quer sejam em explorações comerciais, como também de subsistência”, detalha a gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Denise Toledo.

Ela alerta, no entanto, que apesar da declaração de rebanho ser obrigatória para todos os produtores dos 246 municípios goianos e já ter alcançado 158.731 propriedades em todo o Estado, ainda existem aqueles que não cumpriram a determinação e deixaram de entregar a declaração no prazo, que terminou em 31 de dezembro de 2024.

“Esses produtores estão inadimplentes e bloqueados no Sidago, não sendo permitido a eles movimentação de animais, por exemplo, além das sanções previstas em lei. Mas além dessa questão, é importante que todos se atentem para o fato de declarar seus rebanhos, pois é a partir desses dados que a Agrodefesa e o próprio Ministério da Agricultura e Pecuária irão desenvolver ações para proteger as criações existentes no Estado”, salienta.

Fonte: Agrodefesa