Em 2025, os goianienses enfrentam um cenário de aumento significativo no custo da cesta básica, refletindo uma realidade de pressão sobre o orçamento das famílias da capital. De acordo com dados recentes do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o preço médio da cesta básica em Goiânia teve um acréscimo considerável no primeiro mês do ano, impactando diretamente o poder de compra da população.
O aumento da cesta básica é impulsionado por uma combinação de fatores, incluindo a alta nos preços de produtos essenciais como arroz, feijão, carne, leite e óleo de soja. Especialistas apontam que a inflação, a alta nos custos de produção e o encarecimento dos combustíveis são fatores determinantes para o cenário atual. Além disso, a sazonalidade de algumas commodities e a falta de investimentos em infraestrutura de distribuição têm agravado a situação.
Para muitas famílias de classe média e baixa, o aumento da cesta básica em Goiânia tem gerado estresse financeiro. Segundo pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Goiás (Fecomércio-GO), cerca de 45% dos entrevistados relataram dificuldades em ajustar suas finanças mensais devido ao aumento no custo dos alimentos. Muitas famílias estão recorrendo a cortes no consumo de produtos não essenciais e substituindo itens de maior custo por alternativas mais baratas, comprometendo a qualidade da alimentação.
Em dezembro de 2024, a cesta básica em Goiânia custava, em média, R$ 732,50, e em janeiro passou a custar R$ 756,92, caracterizando um aumento de 3,33%. A cesta básica mais cara do país ficou com São Paulo, custando R$ 851,82.