Motos começam a utilizar corredor exclusivo dos ônibus em Goiânia

Corredores do BRT e Eixo Anhanguera estão proibidos. Veja lista dos locais permitidos.

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Foto: Alex Malheiros

O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, liberou nesta segunda-feira (06/01), os corredores exclusivos dos ônibus para os motociclistas. Essa é uma das medidas implementadas pela nova gestão municipal para melhorar a mobilidade urbana, especialmente nos horários de pico.

Com a medida em vigor, os motociclistas poderão trafegar sem receber multas nos corredores exclusivos de ônibus das avenidas T-63, T-7, T-9, 85, Universitária, Rua 10 e Assis Chateaubriand.

A ampliação ou redução desses corredores será avaliada pela prefeitura após a realização de análises técnicas sobre os resultados da ação. No momento, os corredores exclusivos da Avenida Anhanguera e do BRT não fazem parte da medida e estão proibidos.

Para utilizar os corredores exclusivos, algumas regras devem ser seguidas. Por exemplo, não é permitido o embarque e desembarque de passageiros nesses locais e a entrada dos veículos deve ocorrer apenas em faixas seccionadas ou cruzamentos. Atualmente, transportes escolares, táxis, ambulâncias e viaturas já têm autorização para circular nessas faixas.

Ao lado do secretário de Engenharia de Trânsito de Goiânia, Tarcísio de Abreu, o prefeito Sandro Mabel lançou o projeto com o objetivo de desobstruir as vias. Entre as medidas, foi desativado um semáforo na Avenida Jamel Cecílio, próximo à Marginal Botafogo, no Jardim Goiás. O prefeito anunciou ainda que ações semelhantes devem ser realizadas em outras avenidas importantes da cidade.

O prefeito percorreu, em uma moto, parte do corredor da Avenida 85, acompanhado de dezenas de motociclistas, como demonstração da segurança da medida. “Alerto aos motociclistas que as normas de trânsito devem ser rigorosamente cumpridas, com a proibição de ultrapassagem em faixa contínua e pela direita, lembrando que o compartilhamento do espaço será restrito ao lado direito da faixa”, disse.

A adoção da medida foi embasada em pesquisa que levantou dados sobre acidentes em corredores de ônibus. A Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito será responsável por acompanhar o impacto da intervenção, incluindo o levantamento de eventuais acidentes, para avaliação de possíveis aprimoramentos.