A Prefeitura de Cristianópolis, em parceria com a Clínica Vila Pop Veterinária, levou uma Caravana Móvel à cidade e realizou o primeiro mutirão de castração de cães e gatos, efetuando todos os procedimentos pré-operatórios necessários. A ação foi realizada na sexta-feira (29/11) e sábado (30) e teve como objetivo o controle da população de animais domésticos, especialmente os de rua.
Ao todo, 150 animais, entre gatos e cachorros, foram castrados. Nas redes sociais, a prefeita Juliana da Farmácia reconheceu a relevância dos trabalhos. “Quero agradecer, mais uma vez, aos voluntários que se entregaram com tanto amor a essa causa e à equipe da Clínica Vila Pop Veterinária, que foi essencial para o sucesso dessa ação. Este fim de semana mostrou que, quando nos unimos por um propósito maior, grandes projetos podem se tornar realidade.”
Os animais de rua são tutelados pela Constituição Brasileira, sendo, portanto, responsabilidade do poder público e da população. A Drª. Sibele da Fonseca Okano, responsável pela clínica, vê com bons olhos a ação realizada pelo município. “Que bom que o poder público de Cristianópolis se importa com os animais a ponto de assumir o compromisso de cuidar, uma vez que é lei, mas que nem todos respeitam. Essa é a maneira definitiva de resolver o problema da superpopulação animal.”
Vale lembrar que uma cadela ou uma gata pode ter até três gestações por ano, e, em um ano e meio, pode gerar até 36 filhotes. Além do controle populacional, a castração ajuda a diminuir os casos de maus-tratos, como acidentes, problemas de saúde graves, como o câncer, e agressões físicas. “O que nós realizamos é um processo que promove a plena saúde do animal. Vários países no mundo conseguiram, nós também podemos, com avanço, educação e ações de cidadania”, finaliza Sibele.
Em Goiás, os avanços na proteção da causa animal vão além. A Lei nº 21.104, de setembro de 2021, prevê que o bem-estar dos animais em situação de rua é um direito garantido. É proibido impedir o acesso ao fornecimento de alimentação, água ou assistência médico-veterinária aos animais comunitários ou que estejam em situação de rua.
A lei também proíbe:
I – a subtração ou destruição dos utensílios utilizados para acomodar a alimentação e a água;
II – frustrar o acesso de voluntários que levem assistências básicas;
III – impedir a ação de resgatistas e de médicos veterinários. (NR)
Fotos: Prefeitura de Cristianópolis
