O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) anunciou uma nova paralisação das atividades no município de Caldas Novas. Os atendimentos atingem médicos vinculados à Secretaria Municipal de Saúde. A paralisação, segundo o Simego, vai das 7h às 0h desta terça-feira (03/12). No sábado, 30 de novembro, a classe parou por 24 horas.
Os médicos querem chamar a atenção do poder público e da sociedade pela falta de pagamento das remunerações da classe. Conforme o sindicato, a decisão foi tomada em Assembleia Geral Extraordinária Permanente realizada no última dia 28 de novembro.
Segundo o Simego, “os gestores responsáveis pela SMS, bem como a Associação Saúde Em Movimento (ASM), não cumpriram com suas obrigações de pagamento das remunerações dos médicos credenciados e não atenderam as demais reivindicações apresentadas pelos médicos que atuam nas unidades de saúde mantidas pelo Poder Público Municipal de Caldas Novas”.
O Simego reforça que os atendimentos classificados como de urgência e emergência serão mantidos, conforme a lei determina. A prefeitura de Caldas Novas ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Confira a nota completa do Simego:
“O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) no uso de suas atribuições legais e estatutárias, informa a toda a sociedade goiana que haverá paralisação dos atendimentos realizados pelos médicos vinculados a Secretaria Municipal de Saúde de Caldas Novas, Goiás, a partir das 07:00 (sete) horas do dia 03 de dezembro de 2024 (terça-feira), por 24 (vinte e quatro) horas, sendo esta deliberação tomada em Assembleia Geral Extraordinária Permanente realizada no dia 28 de novembro do ano em curso, uma vez que os gestores responsáveis pela Secretaria Municipal de Saúde de Caldas Novas, bem como a Associação Saúde Em Movimento – ASM, não cumpriram com suas obrigações de pagamento das remunerações dos médicos credenciados e não atenderam as demais reivindicações apresentadas pelos médicos que atuam nas unidades de saúde mantidas pelo Poder Público Municipal de Caldas Novas-GO, as quais visam a prestação de serviços de saúde com a necessária qualidade e eficiência. Os atendimentos classificados como sendo de urgência e emergência serão mantidos, conforme a lei determina.”
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