Francinaldo Silva Guimarães, de 26 anos, suspeito de matar o motorista de aplicativo Gilvan Ostemberg, de 38, com quem tinha um relacionamento há cinco meses, vendeu o carro da vítima para um ferro velho de Cristalina, no Entorno do Distrito Federal, antes de fugir, de acordo com a investigação. Segundo o delegado responsável pelo caso, João Paulo Mendes, o rapaz matou Gilvan a facadas e jogou o corpo da vítima às margens da GO-020, antes de vender o veículo.
“Ele mata a vítima, segue pela GO-020 ali no município de Bela Vista de Goiás, joga o corpo da vítima nas margens da GO-020 e segue o itinerário até a cidade Cristalina, onde vende o carro da vítima para um ferro velho que mexe com desmanche de peças”, contou o delegado.
A defesa do suspeito nega os fatos e diz que provará a inocência do cliente. Em conversa informal com os policiais, o suspeito alegou que Gilvan tentou “se engraçar” com ele e, por isso, cometeu o crime, o que contradiz a defesa. Ele alegou ainda desconhecer a orientação sexual da vítima.
Após vender o veículo, o suspeito fugiu para o município de Parauapebas, no Pará. Em depoimento, o suspeito permaneceu em silêncio. Antes, à polícia, ele alegou que a vítima tentou estuprá-lo. “Essa versão está bastante fragilizada, tendo em vista que eles já se relacionavam amorosamente, se conheciam e haviam saído juntos em outras ocasiões”, disse o delegado.
Saíram juntos
Segundo o delegado, embora os familiares acreditassem que ele tivesse saído para trabalhar como motorista de aplicativo, foi constatado que Gilvan, na verdade, saiu de casa para beber com Francinaldo. Imagens obtidas pela Polícia Civil (PCGO) mostram os dois chegando juntos, no carro de Gilvan, a uma distribuidora de bebidas no dia do crime. Segundo o delegado, as imagens contradizem a versão apresentada pelo suspeito. Veja o vídeo.
Fonte: G1 Goiás | Vídeo: PCGO