Na decisão proferida nesta quinta-feira (08/08), o juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva diz que Antônio não tentou fugir da responsabilidade do caso ou atrapalhar as investigações. Além disso, o magistrado afirmou não ver a necessidade da continuação da prisão dele para garantir a aplicação da lei ou para manter a ordem pública.
"Este juízo não vislumbra mais a necessidade de se manter a segregação cautelar do indicado para garantia da aplicação da lei penal [...]. Outrossim, a reprovabilidade da conduta, por si só, não enseja a necessidade da prisão do acusado para a garantia da ordem pública", escreveu o juiz. A defesa de Antônio considerou a decisão como "juridicamente correta".
No documento, o juiz justificou que ao deferir a revogação da prisão preventiva de Antônio Netto, ainda que haja a condenação do motorista, até então não será em regime fechado. O documento que determinou a soltura ainda determinou que sejam aplicadas as seguintes medidas cautelares: ele deve comparecer mensalmente na escrivania até o 5º dia de cada mês; não pode se mudar sem informar o juízo, no prazo de cinco dias e precisa comparecer a todos os atos do inquérito/processo.
O motorista está proibido de ausentar-se da comarca de Goiânia sem prévia comunicação ao juízo; está proibido de dirigir; precisa cumprir o recolhimento domiciliar noturno e está proibido de frequentar eventos open bar, bares, botequins e similares.
Histórico
O acidente aconteceu por volta das 5h40 do dia 9 de junho, na GO-020, no Alphaville Flamboyant. A Polícia Civil (PC) concluiu que o motorista dirigia bêbado e em alta velocidade quando atropelou e matou o vigilante. Ao fim das investigações, Antônio foi indiciado por homicídio doloso.
Fonte: G1 Goiás | Foto: Divulgação