Suspeito de matar filha em Ipameri já foi candidato a vereador e declarou patrimônio de R$500 mil ao TSE

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Foto: Reprodução/TSE

Claudemar Bernardes da Silva, de 47 anos, suspeito de matar a filha Bruna Bernardes, de 23 anos, e balear o genro, Max Uiller Silva, de 28 anos, na zona rural de Ipameri, neste domingo (29/10), é mecânico e já chegou a se candidatar a vereador em 2020. Ele tinha um histórico familiar violento.

Segundo informações apuradas pelo G1 Goiás, o homem nasceu em março de 1976, no município de Ipameri. Ele não tem o Ensino Fundamental completa e trabalha como mecânico. Chegou a se candidatar a vereador da cidade no ano de 2020, pelo Republicanos, usando o nome de “Marinho” na urna eletrônica. No entanto, ele desistiu e, por isso, nem chegou a ser eleito, segundo o TSE.
Na época ele declarou para o Tribunal Superior Eleitoral que tinha uma fazenda avaliada em R$ 500 mil. Na eleição anterior, de 2016, Claudemar chegou a ser suplente pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). De acordo com o TSE, na época, ele atuava como agricultor.
Histórico

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Bruna Bernardes, de 23 anos, era empresária

Claudemar Bernardes tinha um histórico violento na família. Na época em que se candidatou, apresentou certidões de antecedentes criminais, que mostravam que ele nunca havia cometido um crime. No entanto, segundo a Polícia Militar, a ex-mulher dele o denunciou por ameaça em 2021, posteriormente à candidatura. Na ocasião, ela também teria solicitado uma medida protetiva.
Em 18 de março deste ano, Claudemar invadiu a casa de Bruna e Max procurando pela ex-mulher. Na ocasião, conforme consta em um registro de chamado da PM, o homem arrombou a porta de um quarto procurando pela mulher. Quando não encontrou a ex, foi embora.
Neste domingo (29/10), ele retornou à casa também procurando a ex-mulher para, segundo informações da polícia, mata-la. Ele foi impedido pelo genro, agrediu e atirou contra ele e a própria filha, que veio a óbito no local. O genro está internado.
Fonte: Com informações do G1 Goiás