Em Goiás, a colheita do girassol deve ser encerrada no próximo dia 15 de julho, segundo a Instrução Normativa nº 01, de 05 de janeiro de 2022, da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). O objetivo é a contenção das plantas voluntárias de soja (tiguera) que germinam nas entrelinhas do cultivo do girassol, após a colheita dos grãos de soja, de modo a evitar a incidência e disseminação da praga ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi).
A produtividade deve ficar em 1.495 quilos por hectare, aumento de 78% em relação à safra anterior, enquanto a área plantada deve crescer 25,4%, chegando a 32,6 mil hectares. O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, explica que o girassol tem avançado nas lavouras de Goiás para atender a demanda da indústria de produção de óleo e também como fonte de proteínas para alimentação animal.
Por causa dessa versatilidade e espaço no mercado, tem conquistado cada vez mais adeptos, especialmente aqueles que investem no girassol como opção após o cultivo da safra principal. Pode ser em sucessão à outras culturas também como soja, algodão, feijão, entre outros.
Ele acrescenta ainda a importância de o produtor seguir as orientações da Agrodefesa em relação ao calendário previsto para o girassol, porque são medidas implementadas com aprovação científica. “O foco é manter o controle fitossanitário de pragas que podem surgir nas culturas agrícolas, contribuindo ainda para a melhoria do desempenho das lavouras goianas”, explica.
Fonte: Agrodefesa