Quatro coisas que você precisa saber sobre a varíola dos macacos


Goiás registrou nesta segunda-feira (22), um total de 160 casos confirmados de varíola dos macacos, segundo informações divulgadas em um boletim pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO). Devido ao o avanço da doença, a SES-GO divulgou um plano de contingência informando que o estado atingiu situação de emergência em saúde pública.

Seguindo o conceito Varíola dos Macacos: Fique Bem com a Informação Certa, o Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional de Prevenção à doença. A ideia é conscientizar a população sobre a transmissão, contágio, sintomas e prevenção, além de dar orientações sobre o que fazer em casos suspeitos de varíola dos macacos. Para tirar dúvidas e esclarecer sobre a doença, elencamos aqui quatro itens importantes que você precisa saber.


1. Até o momento, em todo o mundo, foram registrados mais de 41,5 mil casos da doença. No Brasil, conforme a última atualização do Ministério da Saúde, de 21 de agosto, há 3.788 casos confirmados. Em Goiás são, até agora, 160 casos confirmados. O estado está em situação de emergência.

2. A principal forma de prevenção é evitar contato com pessoas infectadas ou objetos contaminados. Alguns exemplos são copos, talheres, lençóis e toalhas. Entre os casos registrados, o contágio ocorre, especialmente pelo contato físico pele a pele com lesões ou fluidos corporais. A fase de incubação do vírus pode ser de cinco a 21 dias. Nesse período é possível haver transmissão.

3. Os sintomas mais comuns são febre, erupções cutâneas, inchaço dos gânglios (ínguas), dor no corpo, exaustão e calafrios. Mas o fato de não existir um tratamento específico para a doença não quer dizer que ela não tenha tratamento. Sintomas como dor podem ser amenizados com medidas específicas. A doença não é letal, na maioria dos casos.

4. Já existe vacina contra a varíola dos macacos. O Ministério da Saúde iniciou no mês passado as tratativas com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e a OMS para a compra de 50 mil doses da vacina contra a doença. A previsão é de que a primeira, de três remessas, chegue no início de setembro. Os primeiros a receber a vacina serão profissionais da saúde que atuam diretamente com o vírus.

Fonte e fotos: Agência Brasil/EBC
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