A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou o reajuste nos valores das bandeiras tarifárias. A maior alta será no valor da bandeira vermelha com alta de 63,7%. A bandeira amarela vai subir 59,5%, e a vermelha patamar 2 aumentará 3,2%. Com correção acima da inflação média, os custos com a fatura de energia elétrica têm sido um grande peso no bolso do consumidor.
O retorno do investimento, chamado de payback, é concluído em média em torno de três anos. Tendo em vista que a garantia que os fabricantes dos painéis solares oferecem é de 25 a 30 anos para eficiência, após o payback, o investidor terá uma geração de energia elétrica pagando apenas a taxa mínima obrigatória cobrada pela operadora de energia nos próximos 22 a 27 anos, desde que não consuma mais energia do que a gerada por sua usina solar. Se houver excedente no consumo, a operadora faz a cobrança da energia usada de sua rede.
Na prática, isso significa que uma família que tem consumo médio mensal atual de R$500 na conta de energia, economiza quase 95% em cada fatura, uma vez que a usina instalada suprirá todo o gasto do mês, descontando o custo mínimo, que, nesse caso, equivale a 30kWh, cerca de 30 reais.
Se as vantagens de investimento se aplicam a consumidores, imagina os benefícios financeiros e autonomia capazes de gerar aos grandes consumidores de energia elétrica? É o caso de indústrias e comércios maiores, que através do sistema conseguem pagar uma tarifa de energia ainda mais barata em comparação aos consumidores comuns.
Mesmo para quem opta por financiar o valor necessário para a instalação da energia solar, acaba sendo vantajoso. O especialista pontua que hoje há linhas de crédito por meio das quais é possível optar por substituir o valor da conta de energia pela parcela do financiamento da própria usina. “Em relação aos juros do financiamento, eles serão inferiores à rentabilidade da usina solar fotovoltaica. Portanto, o consumidor continua ganhando”, avalia.
Baixo risco
De acordo com o marco legal da energia solar, quem solicitar o serviço até 12 meses depois da lei sancionada ou seja, até 7 de janeiro 2023 não paga tarifas pelo custo de distribuição. Porém, quem fizer a adesão após essa data haverá uma cobrança com aumento médio de 4% ano. Ainda assim, o investimento em uma usina não deixa de valer a pena. Pedro explica que por mais que haja cobranças relacionadas à distribuição da energia injetada, os aumentos relacionados às tarifas de energia são superiores à cobrança pelo uso da rede.
Outro ponto a ser avaliado nesse sentido é que a taxação será aplicada somente sobre a energia que será injetada, ou seja, em uma residência, durante a produção de energia pela usina no dia, boa parte do que é produzido é consumido instantaneamente sem passar no medidor da concessionária. Apenas o excedente será computado pelo medidor ocasionando um desconto da energia injetada para custear a sua distribuição, orienta Pedro.
Sobre a Yellot
Evoluindo e abrindo caminhos para ainda mais inovação e possibilidades em energia limpa, em abril de 2022 nasceu a Yellot. A empresa traz um portfólio ainda mais completo para atender empresas, indústrias, residências e agronegócio, com ênfase para grandes projetos. Com a Yellot, a empresa deixa explícito que o sol não é o limite, mas sim o início de um processo contínuo de inovação, ancorado em tecnologia e soluções que visam economia e sustentabilidade.