Antes de morrer, Ludmila Ferber gravou clipe nas ruínas da Pirraça

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Foto: Divulgação / Instagram

A cantora, compositora e pastora Ludmila Ferber morreu nesta quinta-feira (27) vítima de um câncer de pulmão descoberto em 2018, mas que já estava em estágio avançado com metástase no fígado e nos ossos. Nas redes sociais, a pastora sempre fazia questão de conversar com seus seguidores sobre seu estado de saúde. Recentemente ela passava pelo quinto tipo de tratamento contra a doença.
A informação da morte de Ludmila Ferber foi dada pela gravadora Sony Music Gospel, de onde ela era contratada. O local da morte não foi informado, mas segundo o site oficial da artista, ela vivia no Rio com as filhas. Em 2019, um ano após descobrir o câncer, a pastora gravou um clipe na Igreja da Pirraça, às margens da GO-020, entre Cristianópolis e Bela Vista de Goiás.
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Foto: Divulgação / Internet

A música “Um novo começo” fazia parte do seu álbum mais recente que também citava a luta contra o câncer. “Não é fácil, mas a graça de Deus é suficiente para nos fazer passar por todos os processos em nossas batalhas, até superarmos tudo, e vencer. Conquistar o monte da saúde, conquistar o monte da plenitude, receber as provas com valentia e coragem”, dizia a cantora em uma de suas publicações.
Último vídeo

Em uma das últimas gravações publicadas em suas redes sociais, a pastora disse que estava confiante porque tinha uma fé inabalável. “É a fé que Deus me deu, inexplicável, uma fé tão louca, mas tão real. Pelos braços de Deus, desse Pai Eterno que nós temos, cheio de graça e de verdade, o amor da minha vida. Quero estender essa fé viva”, ministrou.
Histórico

Ludmila Ferber chegou a ingressar na faculdade de pedagogia da UFRJ, mas foi na música que encontrou sua paixão. Ela fez carreira no grupo goiano de música cristã Koinonya, mas despontou no cenário musical como um nome nacionalmente conhecido no mercado gospel como artista solo. Entre seus maiores sucessos estão “Sonhos de Deus”, “Sopra Espírito” e “Nunca pare de lutar”. Essa última música, inclusive, é uma das mais conhecidas e fala de luta em tempos de guerra.