Estiagem contribui com o número de focos de incêndios em Goiás

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No inverno, que é um período mais seco, é comum que os focos de incêndio aumentem na Região Centro-Oeste. E a vegetação ressecada contribui para o grande número queimadas, juntamente com a falta de chuva. De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (CIMEHGO), já são mais de 110 dias sem chuva aqui em Goiás. 
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 O CIMEHGO, por meio de satélites, detectou apenas na primeira semana de setembro um total de 237 focos de queimadas. Em todo estado, já são 7.387 focos registrados entre janeiro e setembro. A situação torna-se ainda mais grave, pois o cerrado é o segundo maior bioma brasileiro mais afetado pelas queimadas em 2020. 
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Entre os municípios de Pires do Rio e Ipameri, uma retroescavadeira que era transportada por um trem pegou fogo ao passar por uma região de mata entre os municípios. Segundo informações da TV Anhanguera, na manhã desta quarta-feira (16), os bombeiros informaram que o incêndio tem várias frentes e está sendo controlado por cerca de 30 militares com ajuda de trabalhadores rurais da região. 
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Cerca de 20 fazendas da região foram atingidas pelas chamas, além de aproximadamente 30 km de extensão a margens da ferrovia. Em nota a empresa VLI, responsável pela máquina, disse que as causas do incêndio ainda estão sendo apuradas e que não houve vítimas. 
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De acordo com a Climatempo não há expectativa de chuva significativa na região. O que nos resta é esperar ela finalmente chegar e amenizar tanto o calor e tempo seco quanto os danos causados pelas queimadas.
Fotos: Leitores/Internautas