“Ah, se essa árvore contasse história…”
O município de Cristianópolis é novo, tem só 67 anos, mas os estudiosos da sua história contam que o pé de jatobá já estava ali há muuuito mais tempo, bem antes dos seus tataravós pensarem em nascer. A árvore, que pode viver de 2 a 4 mil anos, é considerada sagrada, pelos indígenas.
“O jatobá é um patrimônio sagrado no Brasil. Povos indígenas acreditam no seu poder místico. Os índios serviam os frutos antes de suas rodas de meditação, porque eles trazem equilíbrio aos pensamentos, desejos e anseios. Pesquisas científicas comprovaram que o fruto traz benefícios, como a organização mental”, relata o Sistema Ambiental Paulista.
Em Cristianópolis, o jatobazeiro da Praça da Paróquia já deu sombra pra muita gente em festejos da própria igreja, recreios da Escola Paroquial e até esconderijo de pega-pega. “Estudava no salão paroquial com a Professora Adjanira e nosso recreio era aí, debaixo do pé de jatobá”, descreve Marcia Camargo, ex-moradora da cidade.
A árvore é tombada como patrimônio histórico e cultural de Cristianópolis. Sem dúvidas a sua existência e a sua grandiosidade contam para sua preservação perante à sociedade local. Tem história no pé de jatobá? Conta pra gente!