Goiânia vai acabar com conversões a esquerda e cruzamentos de três tempos

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Com cerca de 1,3 milhão de veículos circulando, o trânsito de Goiânia já não comporta os cruzamentos de três e quatro tempos, que permitem que o motorista faça conversões à esquerda nas avenidas. A Secretaria de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT) pretende acabar com o terceiro e quarto tempos, medida que, além de dar fluidez e diminuir as retenções nos cruzamento, vai melhorar o tempo do transporte coletivo e garantir mais segurança ao pedestre, haja vista que, nesses cruzamentos, não tem tempo destinado à travessia de pedestre.
As primeiras mudanças foram feitas no fim do mês de setembro nas principais vias do Setor Aeroviário, onde as conversões à esquerda na Avenida Consolação esquina com Castelo Branco foram retiradas, assim como da Avenida Castelo Branco com Rua Barão de Mauá; Avenida Anhanguera e Avenida Leste-Oeste; Avenida Anhanguera e Alameda Progresso e Avenida dos Pirineus. Na região, circulam diariamente cerca de 120 mil veículos e os cruzamentos de três tempos contribuíam para as recorrentes retenções.
Em Goiânia, há mais de 100 cruzamentos com terceiro tempo e alguns com o quarto tempo. Segundo o secretário da SMT, Fernando Santana, esse modelo de tráfego atendia ao fluxo de veículos nesses cruzamentos, mas com o aumento do número de veículos circulando em Goiânia, que cresce na proporção de 10 mil carros por mês, a conversão à esquerda, ao invés de melhorar o fluxo, passou a gerar congestionamentos, principalmente nos horário de pico.
“Os estudos apontam que a cidade já não comporta cruzamentos com mais de dois tempos. Todavia, a mudança exige projetos específicos para cada local e vamos começar a alterar os pontos mais críticos”, afirma Santana. Ele garante que, logo que os motoristas se adaptam às mudanças, a grande maioria aprova. “A cidade cresce, Goiânia acima da média nacional, e o poder público tem obrigação de buscar as soluções que garantam mais mobilidade e segurança para todos os usuários das vias publicas.”
Fonte: Diário de Goiás